No dia 6 de julho, a Juiza Marsha Revel, da corte de Beverly Hills, na Califórnia, sentenciou Lindsay Lohan a passar 90 dias em prisão por violação de condicional. Lindsay deve se entregar em duas semanas, no próximo dia 20.
O primeiro problema durante a audiência foi a falta do relatório de frequência da clínica de reabilitação em que Lindsay estava se tratando, e só piorou depois da comprovação de que Lindsay faltou a nove reuniões obrigatórias.
"Estou cansada de ver como ela não evolui", chegou a dizer a juíza em determinado momento. "Em dezembro eu disse que seria a última chance que daria a Lindsay para que ela se reerguesse sem precisar cumprir pena em prisão."
"Preciso trabalhar para me sustentar e por isso não pude comparecer a todas as reuniões, porque meu horário e minha agenda às vezes não deixam", disse, chorando muito, a atriz.
"Queria muito chegar aqui e deixar você feliz. Não quero que você ache que eu não te respeito ou os seus termos. Tomo responsabilidade pelos meus atos e juro que eu me esforço para fazer o melhor possível", disse LiLo, dizendo que não sabia que tinha problema perder as aulas.
Em audiência em dezembro, a juíza estipulou que Lindsay deveria fazer um programa de reabilitação até 15 de julho, e que, até essa data, deveria comparecer a todas as reuniões semanais do programa. Em 24 de maio, LiLo teve que pagar U$ 100 mil depois de faltar uma audiência no dia 20 do mesmo mês, e ficou proibida de usar drogas ou ingerir bebidas alcoólicas. Desde então, foi obrigada a usar uma tornozeleira que detecta nível de álcool e foi submetida a fazer testes-surpresas.
Mais cedo,o pai de Lindsay, Michael Lohan, disse que não acreditava que a prisão fosse a melhor maneira de colocar a filha na linha. "A taxa de reincidência é muita alta quando um viciado cumpre pena", argumentou.
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